Tecnologia
O WordPress 5.0 chega com novo editor e muitas novidades

O WordPress.org lançou a nova versão WordPress 5.0, que traz grandes atualizações para o editor.
O WordPress 5.0 introduz um editor baseado em blocos que oferece uma experiência de edição simplificada. O novo editor deve ser melhor na inserção de conteúdo de mídia e na reorganização de qualquer tipo de conteúdo. Cada parte do conteúdo está em seu próprio bloco, o que significa que os proprietários do site decidem como o conteúdo é exibido. Os blocos incluem tudo, desde parágrafos, títulos e citações até imagens, galerias e vídeos.
O WordPress é um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) que controla mais de 30% dos sites da internet. A última versão é apelidada de “Bebo”, em homenagem ao músico cubano de jazz Bebo Valdés.
Inteligência Artificial
Vamos acordar o Golem da inteligência artificial
O Golem é a soma de todos os dados pessoais arquivados ao redor do mundo, e a criatura pode se voltar contra nós

No folclore judaico, existe a lenda do Golem, que é uma criatura artificial feita de barro, que ganha vida por meio de um encantamento. A ideia do Golem é possivelmente uma inspiração para a criatura imaginada por Mary Shelley em “Frankenstein”, escrito há duzentos anos.
Usamos aqui a metáfora do Golem mítico para indicar que estamos criando um ser artificial, a partir de elementos dispersos e informes, que pode adquirir plena consciência quando todas as peças se encaixarem e as palavras certas forem pronunciadas.
Na mitologia cabalística, os golems são criados a partir do barro por pessoas santas, rabinos de grande conhecimento e próximos a Deus. Mas a lenda diz que mesmo o sábio mais piedoso não poderia gerar algo que se aproximasse da criação divina. Os golems da lenda são seres fortes, mas toscos. Criados como servos obedientes, eles também têm o poder de destruir sem consideração racional.
Nosso Golem do século 21 está sendo criado aos poucos. Peça por peça, tecnologia por tecnologia, um trabalho coletivo internacional e transnacional. Esse Golem formidável é feito por empresas, por governos e por cidadãos comuns.
Uma criatura artificial gigantesca, tão vasta que já não conseguimos mais avaliar o seu tamanho. O Golem da I.A. que um dia (em breve?) terá consciência própria é construído dia a dia com softwares, celulares, câmeras, assistentes de voz e milhões de servidores que guardam muitos petabytes de dados.
Estamos alimentando uma entidade que vê tudo, lê tudo, ouve tudo e grava tudo em arquivos perfeitamente organizados, para cada um de nós.
Empresas, governos e pessoas comuns estão cometendo o mesmo erro: acham que podem se beneficiar desse “servo” criado a partir do barro. Acham que o Golem digital vai render benefícios, facilitar a vida e gerar fortunas.
Nesse momento antecipatório que vivemos, é possível mesmo acreditar que o Golem seja nosso servo. Afinal, muitas fortunas estão sendo feitas a partir do processamento de dados pessoais em larga escala, em volume e velocidade cada vez maiores.
Se por um lado esse processo gera negócios muito lucrativos, por outro permite a transfusão de sangue que o Golem necessita para adquirir autoconsciência. Somos como pulgas no dorso de um Leviatã, e acreditamos que estamos sugando o sangue do monstro, quando na verdade ele está drenando o pouco sangue de cada pulga para criar seu próprio corpo.
Estamos provavelmente no meio de um processo irreversível. Quando todas as peças se encaixarem, as palavras mágicas serão pronunciadas e o ser artificial acordará. É difícil imaginar uma conclusão otimista para essa ocasião. O Golem que criamos como servo terá todos os dados sobre cada um de nós, em detalhes.
Na lenda judaica, o Golem se torna vivo quando são escritas palavras mágicas em sua testa. A palavra de ativação pode ser “emet” (אמת, “verdade” em hebraico). E para destruir a criatura mitológica, seria necessário apagar a primeira letra de “emet” (da direita para a esquerda, dado que é assim escrito o hebraico), formando Met (מת, “morto” em hebraico).
Será que teremos força para transformar em pó a criatura que gerou tantas riquezas materiais em nossa sociedade?
*O Jornal 140 não se responsabiliza pela opinião dos autores deste coletivo.Tecnologia
Com mais telas que o Louvre: como projetar sistemas em tempos de mobile?
Nos tempos dos smartphones e tablets como desenvolver sistemas para as mais variadas resoluções de telas?

Pois é, as mais populares são 18 resoluções diferentes nas quais os sistemas web – que rodam dentro dos navegadores como Chrome, Explorer, Edge, Safari e Firefox – devem se adaptar para funcionar perfeitamente e exibir o conteúdo desejado aos seus usuários.
Para o desenvolvimento de sites em geral, blogs e lojas virtuais, isso se tornou um grande desafio e uma nova ciência. Com o crescimento do acesso à internet pelos celulares e tablets, criou-se uma estratégia de desenvolvimento chamada “Mobile First”.
Termo, em inglês, que literalmente significa: dispositivos móveis em primeiro.
O Mobile first é mais do que uma tendência passageira ou moda! Trata-se de uma estratégia de desenvolvimento focado em criar a experiência de uso, primeiramente, para dispositivos móveis, enfocando-se na facilidade, design e a comunicação rápida e eficaz para sistemas que são acessados em celulares e tablets.
Deste modo, concebida a experiência ideal para esses aparelhos, projetamos a sua adaptação para os desktops (notebooks e computadores de mesa)!
Esses sites são desenvolvidos, desde o início, com elementos que se adaptam a telas de diferentes tamanhos, sem depender de comandos de teclado e apresentam poucas – porém precisas – informações na tela. Consequentemente, são denominados de sistemas responsivos exatamente por responderem ao tamanho da tela onde estão sendo desenvolvidos.
Segundo o IBGE, 67% dos brasileiros usam o celular para acessar a internet. Além disso, quase 80% da decisão de compra online é feita em dispositivos móveis.
Contudo, essa metodologia ainda é nova e apresenta diversos obstáculos. É necessário constante estudo, análise de mercado e aplicação de métodos já testados por uma equipe de desenvolvimento, que possui vasta experiência no campo. Portanto, o segredo do sucesso é a devida conceitualização e criticidade.
Essa estratégia inclui o projeto Accelerated Mobile Pages (AMP), uma iniciativa de código aberto que visa melhorar a criação de conteúdo para dispositivos mobile, seja para editores, leitores e gestores. Essa estratégia tem como foco, um rápido carregamento de conteúdo quase que instantâneo e fácil navegação, melhorando a usabilidade e acelerando a performance da plataforma. O projeto possui, inclusive, melhorias para todas as resoluções incluindo desktop, tornando necessário uma equipe de desenvolvimento que faça a aplicação do código de forma apropriada e testada, com conhecimento em aplicações mobile first.
Usabilidade no mobile melhora a versão desktop
Muitas vezes a ideia de adotar a estratégia mobile first causa preocupação por se acreditar que celulares apresentam muitas limitações de funções e opções, porém o que é visto como um ponto negativo, na realidade, torna-se uma excelente maneira de focar a plataforma para uma comunicação mais objetiva e eficaz.
Com o uso de aparelhos celulares – cada vez maior- , uma plataforma que coloca diversos elementos visuais ou que requer constante digitação/atenção do usuário, pode ocasionar uma navegação desagradável. E mesmo após um grande esforço de comunicação, poderá perder vendas pela simples dificuldade de acesso do cliente.
Reduzir essas constantes interações é essencial – independente – do método de acesso na plataforma. Os clientes, normalmente, estão com a atenção dividida em outras tarefas ou apenas procuram uma consulta rápida em suas rotinas turbulentas. Ou seja, a nossa obrigação é sempre facilitar o processo para o que é buscado seja encontrado com facilidade.
Um design minimalista e que mostra o que temos a oferecer, no primeiro instante de acesso, é o ideal para garantir a melhor taxa de engajamento possível e as vendas decorrentes.
Essa metodologia serve tanto para celulares, como para tablets ou desktop, afinal, quando desenvolvemos em mobile first, excluímos toda a informação desnecessária e elementos que distraem, para um conteúdo preciso, linear e de fácil navegação.
Testabilidade e melhorias regulares deixam a sua plataforma sempre atualizada
Ademais, é possível incluir no escopo elementos de acessibilidade para que possamos engajar um público maior, enquanto planejamos a performance e usabilidade do site continuamente. Tais ações amplificam ainda mais a audiência em potencial – quantitativamente e qualitativamente.
Com o número de acessos via mobile crescendo e os de desktop decaindo rapidamente, elementos de design precisam estar em harmonia com o formato mobile. Para então incluir, de maneira objetiva, apenas as informações necessárias para ação que o cliente está buscando naquele exato momento.
A mudança completa no meio de acesso a um site, pode parecer e – até ser – complicada no e de início, porém para manter a relevância da empresa e acompanhar todas as evoluções do mercado digital, é necessário que melhorias sejam feitas periodicamente, para a plataforma permanecer competitiva e resiliente quanto às demandas e experiências do usuário.
E quem compactua com essas ideias?
Nada menos que o Google. Em maio deste ano, o Google anunciou o Mobile-First Indexing, nova maneira que o seu robô irá indexar e ranquear os sites em suas buscas.
Se você busca bons resultados em SEO, deve ter olhos voltados para a otimização da versão mobile de seu site. Lembrando que Mobile-First Indexing não é Mobile-Only, ou seja, a otimização para os desktops devem continuar, porém a versão prioritária para o buscador será a focada em celulares e tablets.
Não tendo uma versão otimizada para mobile não significa que o seu site não será indexado, mas o seu ranqueamento será bem pior.
Dentre todas as frentes de investimento e otimização de performance de resultados no mundo digital, sem dúvidas, aperfeiçoar-se como um sniper em estruturas mobile, trará maiores conversões dentro de sua audiência.
*O Jornal 140 não se responsabiliza pela opinião dos autores deste coletivo.-
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