Nassim Taleb, renomado professor de engenharia de riscos da Universidade de Nova York, nos traz em seu livro “Antifrágil: Coisas que se Beneficiam do Caos”, novos conceitos para iluminar a prática nas empresas e negócios em tempos de Covid-19.
Um livro inspirador e prático. Nos ensina como identificar as fragilidades das empresas impactadas inclusive pelo poderoso ataque do vírus do século XXI.
Essa lógica é interessante, pois rompe com o modelo de que o oposto de fragilidade está na força ou resistência, características de quem é capaz de suportar situações extremas sem se alterar, a clássica visão da resiliência.
A antifragilidade de Taleb desarma a armadilha do uso do conceito de resiliência, pois pode levar os negócios e empresas a não estarem preparadas para “o novo normal” . O mais importante em minha visão é que antifragilidade pode levar as empresas a se tornarem cada vez mais resistentes aos choque externos, reiventando-se e eliminando as suas fragilidades.
Nos inspira a construir um novo “swot” que identifica as fraquezas, pontos de forças das empresas e as oportunidades e ameaças à luz das fragilidades e antifragilidades.
Para o autor as organizações tornam-se mais fortes a cada novo choque externo como uma ” biomimética” da própria natureza. Estas ideias compõem parte do conteúdo, nesse momento, de minhas aulas de design de negócios e finanças corporativas.
Nota da redação: este artigo integra a série do Jornal 140 de indicações de livros essenciais, aqueles que são capazes abrir cabeças e a transformar negócios. Entenda esta série lendo o artigo “Os segredos dos livros essenciais”, aqui.
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