O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi oficialmente denunciado neste domingo (26/7) por crimes contra a humanidade e genocídio devido à sua gestão frente à pandemia do novo coronavírus no Tribunal de Haia, o órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o colunista Jamil Chade, do portal UOL, a denúncia partiu de uma coalização que representa mais de um milhão de profissionais da saúde brasileiros, a Rede Sindical Brasileira UNISaúde.
A entidade aponta que o presidente cometeu falhas graves e mortais na forma como conduz as ações de combate ao novo coronavírus. “No entendimento da coalizão, há indícios de que Jair Bolsonaro tenha cometido crime contra a humanidade durante sua gestão frente à pandemia, ao adotar ações negligentes e irresponsáveis, que contribuíram para as mais de 80 mil mortes pela doença no país”, justifica.
Na denúncia, a coalizão acusa o chefe do Executivo de menosprezo, descaso, negacionismo que contribuiu para o aumento do número de casos e o colpaso no sistema de saúde.
“No entendimento da coalizão, há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime contra a humanidade durante sua gestão frente à pandemia, ao adotar ações negligentes e irresponsáveis, que contribuíram para as mais de 80 mil mortes pela doença no país”, apontam.
Esta não é a primeira denúncia contra Bolsonaro no Tribunal de Haia. Em abril deste ano, uma representação foi protocolada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pela forma como o presidente conduz o país na pandemia de Covid-19.
A entidade classificou como violações os pronunciamentos de Jair Bolsonaro que pediam o fim do isolamento social, a participação em manifestações de rua e a publicação de um decreto que tornava igrejas e casas lotéricas como atividades essenciais.
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