Saiu um estudo mundial do mercado de Streaming feito pela empresa GlobalWebIndex. Seu software direcionado a pesquisa de mercado, fornece informações sobre o público de 46 países para outras empresas, agências e profissionais de marketing em todo o mundo.
Desta vez, o estudo é voltado ao audiovisual mundial durante a quarentena, provocada pelo Coronavírus. A pesquisa não conta com os usuários de internet que assistem filmes e séries na China.
Como escolher?
Neste ponto o estudo exibe as preferências dos usuários Americanos e Britânicos na hora escolherem um serviço. Os valores percentuais não possuem grandes variáveis entre os países, provando o alinhamento de pensamento do público.
O preço ainda é o grande decisor, pois 71% das pessoas (em ambos países) priorizam o valor no momento da escolha. Junto a isso, é importante que o pacote tenha uma boa capacidade de telas, por isso 21% dos britânicos apontaram esse quesito como relevante.
A oferta de conteúdos variados também não fica para trás. 60% dos americanos buscam variedade de filmes e 57% de séries. Se o conteúdo for original melhor, já que 38% dos americanos assim preferem.
As avaliações gratuitas na internet e recomendação dos amigos e familiares, também ganham força no fator decisório, girando em torno dos 30% no peso da decisão.
Crossover entre plataformas
Existe uma grande diversidade de plataformas streamings no mercado, que deixa o consumidor de entretenimento cada vez mais confuso por qual escolher. Portanto, é cada vez mais comum que um usuário assine mais de uma plataforma.
O estudo apontou que 89% de quem está na internet assistindo filmes e séries na Disney+ também é assinante da Netflix. Assim como a Amazon Prime que divide 78% dos seus usuários com a Netflix, mas apenas um terço dos usuários da Netflix assistem o Prime.
Isso reafirma a Netflix como potência e, apesar da concorrência, ainda mantém os maiores números de assinantes.
Onde assistir?
A Smart Tv ainda é a queridinha por grande parte do público. No entanto, entre os mais novos de 16 à 24 anos, o costume de é assistir em seus smartphones.
O questionamento é se jovens assistem na telinha, por falta de poder aquisitivo, por conta da rotina, ou por que não se incomodam em assistir em uma resolução menor? Essas respostas podem definir o modo como consome-se conteúdo de entretenimento da próxima geração.
O gênero do que se ver também muda de acordo com o dispositivo escolhido. Os usuários do Reino Unido, por exemplo, preferem ver documentários nos celulares, enquanto nas Smarts Tvs assistem a dramas.
E quando a pandemia acabar?
Usuários de 15 países afirmam que irão continuar assistindo a filmes e séries em serviços de streaming mesmo após a pandemia. Os mais jovens são, sem dúvida, a maioria.
Entre abril e março houveram aumentos significativos em todos os grupos que fizeram esta alegação. A surpresa fica por conta de um crescimento de 86%, de pessoas com idade entre 55 e 64 anos.
E você já escolheu o seu streaming?
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