O livro de Alastair Dryburgh, “Tudo que você Pensa sobre Negócios está Certo – Errado” nos traz poderosos insights de como descobrir as vantagens competitivas das empresas. Consultor de Gestão de Negócios e colunista da Management Today, Alaistair é uma mente criativa e inquieta que a repensar a maneira com que pensamos acerca de precificação, corte de custos, margens brutas, orçamentos, incentivos de venda e gestão financeira. Ele nos propõe a mudarmos a forma como pensar sobre esses parâmetros para tornar as empresas competitivas e prósperas.
O mundo da similaridade mudou. O benchmark de comparar negócios, agora é outro. A vantagem competitiva virá de dentro das nossas cabeças e não mais da similaridade de processos na busca do que é familiar.
A resposta é simples, argumenta Alastair, neste livro seminal. Por que duas empresas com acesso as mesmas informações e melhores gestores obtêm resultados diferentes, assim como no jogo de pôquer? Os players conhecem as regras e as cartas, mas os vencedores são diferentes. Qual a razão? Os players pensam diferente, ou seja, os resultados saem do que está dentro de suas cabeças. Simples assim.
A vantagem competitiva vem de mesmo lugar: de dentro da nossa própria cabeça e da forma de pensar. A melhor estratégia é gastar tempo na forma de pensar.
Um dos grandes inimigos da inovação e criatividade é que usamos o cérebro do homem das cavernas, porque nos leva a pensar por familiaridade o que, em tese, nos protegeria pela segurança. Familiaridade traz impressão de segurança.
Benchmarket é uma forma de familiaridade, que levam as empresas a pensar por semelhança e destrói a inovação. Steve Jobs quebrou a regra da familiaridade e lançou
o Mac como base no ” pense diferente “.
As questões levantadas por Alastair Dryburgh no seu Livro tornam-se cada vez
mais oportunas e cruciais nesse momento do mundo VUCA, o acrônimo em inglês para , volatility, uncertainty ,complexity , ambiguity , e DC (Depois do Covid), onde não existem familiaridade e, portanto, a segurança se perde em incertezas.
A estratégia de similaridade não funciona mais por que o contexto mudou; pessoas em quarentena, redução da circulação, trabalho em casa, ensino em casa, notícias a cada minuto, medo, insegurança e a expectativa de quando tudo isso acabará ou não.
Aí começa a questão do momento: a mudança fará com que o familiar se torne inseguro. Eis o grande desafio de vencer o modo de pensar do “Homem das Cavernas”.
Como adotar a lógica de Picasso: o valor não está no tempo para fazer‘ um trabalho, mas quanto tempo gastei para poder fazê-lo .
Quando pensamos diferente podemos quebrar diversos paradigmas de similaridade que estarão errados quando o contexto muda.
Esse é o livro que adoto como referência nas aulas de Finanças e nas Mentorias de Designer de Negócios para nova economia Digital. Indico com as melhores intenções para que os gestores possam desenvolver a “coragem de pensar com imaginação e leveza”. Simples assim: pensar diferente em contextos diferentes.
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