Os recifes artificiais são formações criadas na água por meio da submersão de objetos (cascos de navios, blocos de concreto, colunas, entre outros) a fim de restaurar um ecossistema semelhando-se ao natural com áreas de reprodução, alimentação e proteção para organismos vivos.
No site do Ministério do Meio Ambiente, o secretário de Ecoturismo André Germano diz que esses recifes podem ser formados a partir de qualquer estrutura contanto que estejam em plenas condições de se misturar com o ambiente sem agredi-lo.
Essas estruturas podem trazer benefícios ecológicos e econômicos, tais como: aumento e conservação da biodiversidade marinha, aumento da biomassa pesqueira, controle da pesca predatória e turismo ecológico.
Por outro lado, alguns ambientalistas mostraram-se preocupados com essas estruturas, pois, pode provocar migrações de espécies que garantem sustento para pescadores artesanais, disseminação de espécies invasoras, deterioração ecológica e o risco de materiais poluentes como tinta e combustíveis.
Segundo o site oeco, o desenvolvimento costeiro, a poluição marinha e a sobrepesca ameaçam cerca de 60% dos corais. Além disso, o site Scientific American Brasil diz que uma pesquisa com 704 espécies de corais revelou que 33% estão ameaçadas de extinção com o aumento da temperatura do planeta causando o branqueamento desses corais e levando-os a morte.
Os Recifes possuem a maior biodiversidade do mundo e como a oceanógrafa Sylvia Earle disse:
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