Tanto em obras saudosas quanto em lançamentos, astros do cinema e da música, já falecidos, continuam a participar de produções da indústria do entretenimento e a emplacar em sucessos.
Chadwick Boseman, finado ator norte-americano, famoso por interpretar o Pantera Negra e outros papéis marcantes, nos deixou precocemente aos 43 anos de idade, em agosto de 2020, após batalhar contra um câncer. A perda do ator abalou muitas pessoas, mas foi reconfortada pela qualidade de seu legado e por sua reaparição nas telas na futura estreia da Netflix, A Voz Suprema do Blues, filme que será lançado mundialmente no dia 18 de dezembro.
As gravações da obra foram finalizadas antes da morte do ator, que pode, então, participar em vida de todo o processo de filmagem.
Diferentemente de Chadwick, outra grande figura do cinema não pode participar completamente das filmagens de seu último filme, o que não impediu a finalização e nem o sucesso da produção.
Paul Walker, ator norte-americano que se consagrou como um dos protagonistas da saga de filmes Velozes e Furiosos, faleceu em 2013, dois anos antes de acabar as filmagens do sétimo filme da franquia. Mesmo com essa perda, a obra foi lançada dois anos depois e atingiu o topo das bilheterias.
Ainda que tenha gravado boa parte das cenas do filme, a participação em vida do ator não foi suficiente para completar a produção. Para ajustar isso, além de homenagear o astro falecido e sua legião de fãs, as filmagens foram retomadas se usando de modernas tecnologias de computação gráfica e da participação dos irmãos de Paul como dublês para a recriação do personagem.
Brian O’Conner, o personagem de Paul na saga Velozes e Furiosos, foi então, interpretado pelo astro e por seus próprios irmãos no emotivo e repleto de ação sétimo filme da franquia, último que teve Paul Walker envolvido, mesmo que boa parte apenas em espírito.
Sem a presença exclusiva ou diretamente nas telas do cinema, astros da música também são eternizados em diversos e ótimos lançamentos mesmo após nos deixarem.
A Orquestra Filarmônica Real, fundada em 1946 e baseada em Londres, nos agracia constantemente com seus trabalhos musicais originais e com a ressurreição atual das obras de famosos cantores que já faleceram.
Ray Orbison, compositor norte-americano e pioneiro nos ritmos do rock and roll, consagrado pela canção Oh, Pretty Woman, faleceu em 1988, 30 anos antes da regravação de seus sucessos com a Orquestra Filarmônica Real no álbum Unchained Melodies, lançado no ano de 2018.
Elvis Presley, o Rei do Rock, dado como morto no ano de 1977, esteve presente em três álbuns de compilados de suas canções, contendo o acompanhamento orquestral da Filarmônica Real e de outros artistas nos anos de 2015, 2016 e 2017, respectivamente nos lançamentos If I Can Dream, The Wonder of You e Christmas with Elvis and the Royal Philharmonic Orchestra, lançado em versão simples e deluxe.
No dia 13 de novembro de 2020, fãs do lendário músico norte-americano, Johnny Cash, o “Homem de Preto”, falecido em 2003, poderão apreciar músicas de sucesso do cantor assim como alguns de seus trabalhos menos conhecidos no futuro álbum Johnny Cash and The Royal Philharmonic Orchestra, já com algumas faixas disponíveis para degustação.
Seja com obras lançadas em vida ou de forma póstuma, grandes nomes do cinema e da música se mantém vivos nos corações de seus fãs e conquistam novas legiões com a ajuda da tecnologia, outros artistas, e, até mesmo, de suas famílias.