Estamos em meio a uma pandemia e o que mais estamos ansiando é por uma vacina. Por tanto, a principal expectativa para este ano é que uma vacina contra a covid-19 seja produzida para o retorno das atividades comumente realizadas pela população. Enquanto a vacina não estiver pronta, dificilmente o coronavírus irá desacelerar e, por isso, as medidas preventivas são fundamentais para contermos a doença até lá.
Final de novembro de 2020, a vacina de Oxford, uma das vacinas testada no Brasil, apresentou uma eficácia de 62% até 90%, mostrou ser barata e de fácil armazenamento. Já a vacina da Pfizer apresentou 95% de eficácia contra a covid-19, porém logisticamente complicada vista que precisa ser armazenada a uma temperatura abaixo de 70°C. Muitos especialistas dizem que para o combate contra a covid-19 serão utilizadas várias formas eficazes de imunizantes. A CoronaVac – vacina testada no Instituto Butantan – ainda não divulgou seus resultados.
No Brasil há uma estimativa de que a Anvisa autorizará a distribuição das duas vacinas (Oxford e CoronaVac) até o fim de janeiro de 2021. Com isso, a vacinação iniciará em fevereiro ou março. Os primeiros grupos de pessoas a serem imunizadas provavelmente serão os grupos de risco e os mais expostos (profissionais da saúde).
É importante enfatizar que a pandemia não acabará tão cedo, pois mesmo se conseguirmos a vacina, o vírus não irá desaparecer repentinamente; será um processo gradativo até que todos estejam de fato imunes. Portanto, as medidas preventivas adotadas (como distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscaras) devem permanecer mesmo após a descoberta da vacina, até que a covid-19 esteja sanada.
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