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Home Estilo de Vida Sociedade

Desmistificando a astrologia: mapa não é território

Curiosidades sobre a Astrologia e como pode ajudar você a se conhecer melhor.

Isabel Franchon Por Isabel Franchon
28/01/2021 - 08:00
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Desmistificando a astrologia: mapa não é território

Photo by Farzad Mohsenvand on Unsplash

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Não tenho a pretensão de ser astróloga, mas desde uma Live no Instagram sobre o assunto, as pessoas vivem me perguntando e instigando a escrever sobre: estudo Astrologia há mais de 40 anos e uso na prática, com minha família, meus amigos e profissionalmente – se o cliente concorda, como uma ferramenta de assessment, entre outras. Aos críticos, digo apenas que conheçam antes de julgar.

Em primeiro lugar, é preciso desmistificar a Astrologia – ela NÃO é uma ciência, como alguns pretendem, nem superstição. É uma linguagem simbólica, codificada há milênios pelos babilônios, e não foram poucos os gênios da história que a usaram.

Leonardo da Vinci, por exemplo, um grande conhecedor, pintou a última ceia com os 12 apóstolos, com base no perfil de cada signo.

O problema é que sempre foi um conhecimento restrito aos ocultistas, e a linguagem, hermética, não ajudou em nada. Mas desde que Jung (Carl Gustav Jung) estudou e começou a usar em seus atendimentos, mudou de patamar. No entanto, como todo conhecimento, tem várias linhas de interpretação e vive sob escrutínio de quem não a conhece.

A Lua não é planeta e o Sol não sai do lugar!

Exatamente: é isso que quero dizer com “a Astrologia é uma linguagem simbólica”. E se você sabe o que é símbolo (qualquer coisa usada para representar ou substituir outra, estabelecendo uma correspondência ou relação entre elas, segundo o Michaelis), não terá dificuldade em acompanhar o que será dito.

Há milênios os babilônios usaram um conhecimento mais antigo ainda, que dividia o céu em grupos de estrelas – o que chamamos de constelações – formando um cinturão imaginário. Ao ligar os pontos, viram formas similares ao que conheciam na terra e deram-lhes os nomes. Parecia um leão? Uma balança? Um peixe? No início identificaram 13 constelações, incluindo o serpentário e ninguém pode jurar, com certeza, porque ficaram 12.

É o que temos para hoje, e é sobre o que trabalhamos.

Mas como surgiu o Zodíaco? Lembre-se de que a concepção era geocêntrica, então os babilônios analisaram o caminho que o Sol fazia no céu e observaram que ele passava por 12 constelações (ou 13) ao longo do ano. Então, o Zodíaco é o “arco que o Sol faz” ao longo do ano no céu. Simbologia!

Mitos, Símbolos e Sincronicidade

A história da humanidade está cheia de mitos, deuses e símbolos, que mostram o relacionamento do homem com algo maior, eterno e imutável – como é o universo. Para explicar o caos e a desordem dentro de si, ele buscou a ordem fora de si, de modo a compreender sua própria vida e buscar a harmonia.

No universo ele encontrou esse padrão organizado e cíclico, um guia para interpretar as coincidências que podia observar entre os acontecimentos celestes e sua vida. Acontecimentos sincrônicos. Lembrando que, segundo Jung (criador do termo), sincronicidade é a aparição simultânea de dois acontecimentos, sem relação causal, mas com o mesmo conteúdo significativo.

Astrologia vem do grego ‘astro’, que significa estrela e ‘logos’, que significa palavra. Podemos dizer que é a mensagem das estrelas para nós.

Vamos lá: nenhum planeta “joga” nenhuma energia sobre você quando nasce, ok? Nenhum planeta é a causa de você ser como é – a Astrologia é um método de interpretação de padrões observáveis e repetidos. Um músico, quando olha para a partitura “ouve” o som. O astrólogo olha para o universo e vê os padrões.

Embora, não há que negar, a Lua rege as marés e influencia os partos; o Sol define as estações e cria o ritmo da natureza. Para constar, uma frase de Lluis Gilbert, um famoso astrólogo espanhol: “a força que move o sol e as estrelas é a mesma que move a alma humana” (!!!)

Para Jung, na Astrologia estão condensados todos os conhecimentos da psicologia antiga. Os 12 signos são os arquétipos, um padrão instintivo de comportamento que existe no inconsciente coletivo – a camada mais profunda da psique no mapa da alma de Jung.

“A Astrologia consiste nas configurações simbólicas do inconsciente coletivo, que é o tópico principal da psicologia: os ‘planetas’ são os deuses, símbolos dos poderes do inconsciente” Jung.

Quem leva a Astrologia a sério não a confunde com Astronomia. Esta, sim, é uma ciência que estuda os fenômenos celestes e como eles acontecem; aquela é uma representação simbólica dos dados astronômicos, que são usados como indicadores de comportamentos e estruturas.

Astrologia x Autoconhecimento

Eu poderia, e gostaria, de abordar aqui uma infinidade de conceitos e informações que aprendi ao longo de todos esses anos estudando Astrologia. Como, por exemplo, contar que meus filhos tiveram seus mapas interpretados no dia em que nasceram, o que nos permitiu educá-los respeitando as tendências de suas individualidades. Mas convenhamos que é impossível. Então vamos à finalidade desse artigo: para que serve a Astrologia?

Basicamente, como a vemos, Astrologia é um caminho precioso para o autoconhecimento. Como se fosse um retrato do momento do seu nascimento, é possível ver a sua energia, suas forças e dificuldades, apropriar-se de tudo em si que está ali, disponível, e agir para alcançar a integração.

Aliás, os 4 tipos psicológicos de Jung têm uma correspondência com os 4 elementos da Astrologia: Sentimento é água; Sensação é terra; Pensamento é Ar e Intuição é fogo.

Se falássemos aqui de PNL (Programação Neurolinguística), poderíamos dizer que é como observar seu mapa mental, a maneira como vê as coisas e lida com elas nas várias áreas da vida e, a partir daí, exercer o livre-arbítrio, escolher quem você quer ser. Ninguém é controlado por coisas externas, mas sim modelado pelos padrões de pensamento que o conduzem.

Livre arbítrio. Exatamente.

A Astrologia não diz como ou porque as coisas acontecem, não busca entender as causas e efeitos, não é voltada para dizer se algum aspecto vai fazer algo acontecer. Sequer diz como ou porque o evento ocorre. Ela apenas indica as possibilidades. Você usa, se quiser.

Cada signo tem uma história arquetípica no Zodíaco. Cada casa representa uma área da vida do ser humano. E, assim como o Sol é o nosso centro e a Lua fala de nossas emoções, cada planeta tem um significado. Junte tudo isso, explore os elementos (terra, fogo, ar e água), analise onde cada signo e cada planeta se insere e entre nos aspectos formados pela distância entre um e outro – você terá seu mapa.

Estudar Astrologia é apaixonante. E não é matéria de crentes. Nem de céticos. É matéria de quem consegue manter a mente aberta para as infinitas possibilidades do que ainda não conhece. Kepler, Francis Bacon, Benjamin Franklin, Lorde Napier, Isaac Newton foram alguns deles.

Aliás, consta que quando perguntaram a Newton o que queria estudar em Cambridge, ele respondeu: “Matemática, para que assim eu possa testar a astrologia” e, quando repreendido por Harley, disse “É evidente que você não estudou a astrologia: eu analisei”.

Indico alguns bons autores da linha psicológica-humanista que, com certeza vão, no mínimo, deixar você com a pulga atrás da orelha: Stephen Arroyo, Dane Rudhyar, Donna Cunningham, Kathleen Burt, Martin Schulman, entre dezenas.

Faça bom uso do seu livre arbítrio!

Tags: arquétiposAstrologiaautoconhecimentoCarta NatalIsabel FranchonJung e a AstrologiaLivre arbítrioMapa NatalMitosPadrões do UniversoPsicologiaSignossincronicidadeZodíaco
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Isabel Franchon é Consultora em Cultura Organizacional, Coach, Palestrante e ministra Workshops/Treinamentos em empresas de médio-grande porte, com abordagem em Liderança & Gestão, Desenvolvimento de Competências, Compliance & Ética, Comunicação Interpessoal e Autoconhecimento, entre outros. Membro do International Coaching Council (ICC) há 12 anos, é formada em Jornalismo, tem especialização em Marketing, pós-graduação em Transdisciplinaridade e MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores (FGV) com ampla experiência em liderança e gestão de equipes de alta performance, gestão de mudança e planejamento estratégico de comunicação

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