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Home Cultura Cinema

Crítica | Monster Hunter

Sony e Toho fazem parceria para produzir um filme de monstros gigantes, nos moldes de outras produções do estúdio japonês dos anos 60... E quase acerta o tom...

Paulo Gustavo Pereira Por Paulo Gustavo Pereira
01/03/2021 - 18:20
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A Sony, todo mundo sabe, foi um dos maiores fabricantes de equipamentos eletrônicos do mundo, tanto para televisores para as casas de telespectadores do mundo inteiro, como também produtos profissionais para criar o conteúdo para a TV. Com o tempo, a empresa também colocou o pé em videogames e produção cinematográfica, ao comprar a Columbia Pictures e transformar a empresa num dos maiores estúdios de cinema.

Ao mesmo tempo, quando entrou no mercado de home entertainment nos EUA no começo dos anos 80, ela também foi a responsável de apresentar no formato VHS várias produções feitas no Japão pela Toho Film, que é a mãe de praticamente todos os monstros gigantes desde que Godzilla ameaçou Tóquio pela primeira vez em 1954. Foi assim com DVD e também com várias produções lançadas no cinema nos anos 60, através da Columbia ou seu estúdio menor, a Screen Gems. Por isso, quando os créditos de Monster Hunter começam e você vê a Toho Film lá, começa a entender os laços entre essas duas parcerias.

Monster Hunter é baseado em um dos videogames mais populares do Japão criado pela Capcom, um dos grandes estúdios de criação de games do mundo. O jogo foi feito para o console PlayStation 2, da Sony, em 2004, tornando-se um fenômeno de vendas. A história mistura RPG (Role Playing Game) com fantasia, mostrando um grupo de pessoas tentando capturar monstros gigantes. Quanto mais o jogador capturar, mais ganha pontos e novas armas.

Não sei se a ideia era simplesmente adaptar o jogo para o cinema. Mas enquanto você vai assistindo ao grupo de soldados americanos que, ultrapassa uma barreira dimensional indo parar num outro universo cheio de criaturas monstruosas, é possível sentir várias referencias da Toho e seus filmes de monstros gigantes. A primeira delas é que eles aparecem sempre no começo do filme e depois em momentos chaves. A outra, mais sutil especialmente para quem nunca viu um filme de monstros gigantes, é a necessidade de lutar contra os elementos para conseguir encarar a criatura e, ao mesmo tempo, derrota-la.

O filme apresenta a tenente Artemis, líder de um grupo de rangers à procura de outro grupo possivelmente perdido no deserto do Paquistão. Artemis é mais um personagem heroico feito por Mila Jovovich, numa nova parceria com seu marido Paul W.S. Anderson, com que fez a franquia Resident Evil, também para a Sony. Como os dois cenários são muito parecidos, grupo de soldados demora a perceber que estão em outro universo. A descoberta, claro, acontece quando são atacados por um Diablo, uma criatura descomunal e quase indestrutível.

Não adianta falar sobre os combates que irão acontecer entre esse grupo e os monstros que saem das trevas para atacá-los. São descomunais e assustadores. Se você achou que um Tiranossauro Rex foi uma barra em Jurassic Park, nem preciso descrever o que um Diablo faz com suas presas.

O melhor do filme está no relacionamento forçado entre Artemis e um Caçador daquele lugar, que precisa sobreviver até conseguir voltar para o continente. Sim, o deserto é um verdadeiro mar de areia e o Diablo ataca debaixo dela. O Caçador é interpretado pelo ator tailandês Tony Jaa, da franquia Ong-Bak Guerreiro Sagrado. A dinâmica dos dois lembra outro grande filme sobre personagens diferentes lutando para sobreviver num ambiente hostil, Inferno no Pacifico, de 1968, com Lee Marvin e Toshiro Mifume.

Mesmo com eficientes cenas de ação e de luta, especialmente em Artemis e o Caçador, Monster Hunter poderia ter aproveitado melhor o pelotão de Artemis nas cenas de ataque. Aliás, a brasileira Nanda Costa, que interpreta um dos residentes do planeta, trabalha bem, mesmo quando tem que encarar os monstros do filme.

Monster Hunter é divertido e tem um visual muito legal. Mesmo quem nunca jogou o videogame ou assistiu a algum filme de monstro japonês, o filme foi feito para quem quer curtir uma bela fantasia moderna, com efeitos visuais de tirar o folego e com menos de 2 horas de duração. Um filme com pique do primeiro ao ultimo monstro.

Avaliação

Monster Hunter

4.3 Nota

Grupo de militares americanos são levados para um universos paralelo onde enfrentam monstros gigantes pra conseguir voltar para casa.

PROS

  • Visual e Efeitos Especiais muito eficientes.
  • O casal Mila Jovovich e Paul W.S. Anderson continuam sabendo fazer um bom filme de ação.
  • Uma bela homenagem aos filmes de monstros gigantes feito no Japão.

CONS

  • A lentidão para resolver o conflito entre Artemis e o Caçador atrapalha a ação do filme.

Análise da Avaliação

  • Roteiro
  • Atuação
  • Elenco
  • Direção & Equipe
  • Som & Trilha Sonora
  • Figurino
  • Cenários
Tags: 2020CinemacriticaFilmeMilitaresMonster HunterSony
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Paulo Gustavo Pereira

Paulo Gustavo Pereira

Paulo Gustavo Pereira é formado em Jornalismo e começou sua carreira na Radio e TV Tupi, passou pela Globo, Bandeirantes, Record, Manchete e Cultura, como assistente da redação, repórter, editor e chefe de reportagem. No SBT, dirigiu as transmissões da festa do Oscar a partir de 1994. Repetiu a dose na TNT, direto dos estúdios da emissora em Atlanta/EUA, em 2007. Foi colaborador no Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo, Estadão, Jornal do Brasil e diretor de redação da revista Sci-Fi News por 11 anos. Escreveu os livros livro Almanaque dos Seriados, pela Ediouro, e Almanaque dos Desenhos Animados, pela Matrix. Apresentou os programas Loucos Por Séries, no canal Vivo; Talk TV, do canal Like, além de fazer ao vivo toda a semana, o Balanço das Séries, no Facebook e Youtube.

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Pontuação Média

4.3
  • Roteiro
  • Atuação
  • Elenco
  • Direção & Equipe
  • Som & Trilha Sonora
  • Figurino
  • Cenários
Grupo de militares americanos são levados para um universos paralelo onde enfrentam monstros gigantes pra conseguir voltar para casa.

PROS

  • Visual e Efeitos Especiais muito eficientes.
  • O casal Mila Jovovich e Paul W.S. Anderson continuam sabendo fazer um bom filme de ação.
  • Uma bela homenagem aos filmes de monstros gigantes feito no Japão.

CONS

  • A lentidão para resolver o conflito entre Artemis e o Caçador atrapalha a ação do filme.

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