Sem dúvidas, o assunto mais comentado no país neste último mês foi o Big Brother! As polêmicas, os conflitos e as discussões acerca de temas que são importantes para a sociedade chacoalharam o Brasil desde a última semana de janeiro.
A rede Globo de televisão, que transmite este ano sua 21ª edição do BBB, que é um reality inspirado na versão original dos países baixos, oferece o prêmio de 1,5 milhão de reais a somente 1 de 20 participantes que têm de conviver por 100 dias dentro de uma casa vigiada por dezenas de câmeras e com diversos desafios, onde no final os telespectadores escolhem quem merece o prêmio.
Nas três primeiras edições o programa oferecia o valor de R$500 mil e em 2005 teve seu primeiro reajuste para R$1 milhão. Em 2010 foi reajustado para o valor atual e não é alterado desde então, embora esperava-se um reajuste do prêmio em 2015, que não aconteceu.
Após pesquisas feitas pelo professor de Economia e coordenador do Centro de Pesquisa da Unialfa, Aurélio Troncoso, a pedido do site Notícias da TV, aponta que: o poder de compra de R$1,5 milhão em 2010 hoje equivale a pouco mais de R$875 mil, uma desvalorização de cerca de R$625 mil reais em 11 anos.
A inflação é medida através de uma cesta de produtos e serviços e mostra o quanto o real perdeu seu poder de compra com o aumento dos mesmos, em um certo período de tempo.
O Big Brother Brasil possui diversas marcas gigantes patrocinadoras! As mesmas atuam nas áreas de cosméticos, alimentos, bebidas, serviços financeiros e etc, e com isso somente em 2021 receberá cerca de R$530 milhões em patrocínio!
Sem contar a audiência que tem batido recordes e conquistando média de 27 pontos no país, a maior dos últimos 5 anos. Entre os dias 8 a 14 de fevereiro, o reality alcançou média de novela das 19h.
Então, por que não aumentar o valor de prêmio aos participantes ?
Hoje, no novo formato aplicado desde a edição de 2020, que foi um sucesso de audiência, o programa traz em seu casting metade dos confinados sendo figuras públicas do entretenimento e metade anônimos.
Aliado à visibilidade que o programa trás e ao crescimento das mídias sociais desde 2015, algumas dessas figuras entram no programa não pelo valor de prêmio em si, mas sim pela visibilidade com que isso trás nas redes e possibilidade de alavancar suas carreiras com publicidade.
Entretanto, isso nem sempre dá certo, a rapper Karol Conká e o comediante Nego Di são um exemplo.
Portanto, o Brother que ganhar a edição deste ano precisará entender bastante de finanças pessoais para driblar a inflação e fazer o prêmio crescer!
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