A Arte marcial é um termo corriqueiramente utilizado para determinar um conjunto de técnicas corporais sistematizadas com finalidade de subjugar, imobilizar, inviabilizar o oponente. Todavia este fenômeno também engloba questões emocionais, espirituais e simbólicas que remetem ao âmago do ser humano e a natureza em si.
Neste contexto os instintos, compreendidos como potencias da natureza também se encontram presentes nas artes marciais , como um princípio inato, instintivo, em prol da ação e expansão. Em seu elogio filosófico YONEZAWA (2010), disserta sobre a origem dos fins estratégicos das artes de guerra, do qual as disputas territoriais e os interesses econômicos entre nações, não pertenciam às artes marciais a princípio, sua essência a priori, começa com povos pré-históricos, nômades, onde o confronto seria, pura forma de expressão do seu modo de existir.
Para exemplificar e conceituar a questão traço um paralelo com a noção de instintos, de acordo com as ideias elaboradas por C.G Jung, que compreende os mesmos como as principais forças motrizes dos processos psíquicos, responsáveis por grande parte do comportamento humano. Os instintos se relacionam não só a psique, mas ao processo biológico, sendo um conjunto psicóide, somático.
Destacando um dos principais objetivos das artes marciais ao longo dos anos, que é a conexão, entre corpo e mente, a soma e a psique, podemos compreender a importância do entendimento do mecanismo instintivo no processo histórico, biológico e espiritual das artes marciais.
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Instinto da Ação – O simbolismo do movimento nas artes marciais
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